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Cólicas no bebê lactente

 

O problema mais preocupante dos bebês, as cólicas causam choros, desconfortos e o desespero das mamães.

 

Mas em que esse problema se correlaciona com o aleitamento?

A alimentação da mãe pode gerar cólicas em seus bebês.

Veja mais em "A alimentação da mãe influencia no leite?"

 

 

Segundo a nutricionista funcional Isabel Jereissati, especialista em nutrição materno-infantil, "Não há uma comprovação científica, existem vários estudos falando de alguns alimentos, mas nada realmente provado. Ao que parece, é uma questão muito individual".

 

Fique de olho!

Observe o que causa desconforto na mãe, isso provavelmente trará mal estar ao bebê também.

Note reações da criança: "fazer uma observação atenta desses efeitos desconfortáveis nos bebês logo após a ingestão do alimento, ou notar se há melhora dos sintomas após a restrição da ingestão de um desses itens pela mãe", ensina Yukimi Takanaca de Decco, pediatra e neonatologista.

 

 

 

Lista de alimentos consumidos pela mãe que amamenta

e estão mais relacionados com cólicas nos bebês

 

Leite

A proteína do leite de vaca é muito diferente do nutriente do leite materno.

No bebê pode desendadear aumento do peristaltismo (movimentos do intestino) e da flatulência (formação de gases), que se traduzem em cólicas.

De acordo com o pediatra Yukimi de Decco, "Mesmo o bebê não ingerindo diretamente a proteína do leite de vaca através de fórmulas infantis, ele recebe de forma indireta através do leite materno", ocorrendo em quando o intestino da mãe não está muito bem. 

 

Chocolate

A ginecologista e obstetra Carolina Mocarzel, especializada em medicina fetal, diz que "É necessário um consumo excessivo desse alimento para que este seja considerado causador de irritabilidade ou de cólica no bebê". Provavelmente pela presença de proteínas do leite e pequena quantidade de cafeína.

 

Leguminosas

Feijões, lentilha, ervilha, vagem, soja...compostos por carboidratos não absorvíveis em nossa digestão, tendendo a fermentar no intestino. Caso a microbiota intestinal materna esteja prejudicada, maior será essa fermentação que pode ser passada para o bebê através do leite levando ao mal-estar, explica a nutricionista Isabel Jereissati.

 

Vegetais da família das crucíferas

Brócolis, couve, repolho e couve-de-bruxelas, acabam passando seu sabor para o leite.

Mas isso não é um problema...O  pediatra Yukimi de Decco ressalta que "Isso permite que desde muito cedo que o bebê se acostume com o paladar dos alimentos e isso não tem nenhuma influência negativa para ele".

Porém, podem causar gases na mãe por conter enxofre em sua composição e essa propriedade pode ser passada ao bebê também, como reitera a nutricionista Isabel Jereissati. 

 

Carnes vermelhas

Como o processo de digestão é mais lento, se microbiota intestinal da mãe estiver desregulada, as bactérias ruins podem fermentar essa carne, gerando desconfortos abdominais para ela, passando para o bebê. "Porém não existe evidência documentada que esse alimento possa influenciar nas cólicas", ressalta a pediatra Yukimi de Decco.

Café

Cafeína... Esse composto não desencadeia realmente cólica, mas seu efeito gera mal-estar do bebê. "Por ser estimulante, pode gerar agitação na criança, resultando em choros, o que as mães confundem com esse problema", pondera Isabel Jereissati.

 

 

 

Como lidar com as cólicas

 

As cólicas mais intensas duram cerca de três horas por dia, durante seis semanas. Depois, diminuem para uma ou duas horas por dia, por três meses.

 

 

 

3h por dia (por 6 semanas)                                                                     1 ou 2h por dia (por 3 meses)

 

 

 

Cerca de um quinto dos bebês desenvolvem cólicas, geralmente entre a segunda e a quarta semana de vida, e melhoram após o terceiro mês.

Como eles se sentem? Choro intenso, gritam, estendem ou flexionam as perninhas, abdomen distendido e com flatulência (soltando gases).

 

O que fazer?

 

Primeiro passo

Consultar o pediatra para verificar se não existe nenhum outro motivo para o choro do bebê.

 

Se a mãe amamenta, consultar com nutricionista ou nutrólogo a prescrição de uma dieta.

Inicialmente, variar a qualidade, reduzir a quantidade e fracionar entre as refeições o consumo desses alimentos. Quando as medidas anteriores não têm resultados positivos, pode ser necessário deixar de consumir estes alimentos pelo menos nos primeiros meses de amamentação, para depois voltar a introduzi-los mais tarde em pequenas quantidades, testando a reação do bebê.

 

Segundo passo (dicas de manobras sugeridas pela pediatra Beatriz Beltrame)

  • Massagear a barriguinha do bebê com movimentos circulares;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Aquecer o abdômen com uma bolsa de água quente;

  • Com o bebê deitado de barriga para cima, empurrar suas perninhas em direção ao abdômen, de forma a comprimir a barriga do bebê;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Fazer movimentos de bicicleta com as perninhas do bebê;

  • Colocar o bebê para arrotar, sempre depois das mamadas.

​​

Estes movimentos estimulam a liberação de gases intestinais e a evacuação, aliviando as cólicas do bebê de forma natural e eficaz.

 

Outras sugestões

O bebê costuma se movimentar e parece ter alívio quando solta um pum ou quando consegue fazer cocô. Ele também pode começar a chorar no meio de uma mamada.

  • Coloque o bebê para arrotar depois de cada mamada;

  • Mantenha cabeça do bebê levantada durante a amamentação e confira se a pega está correta, experimentando variar as posições;

  • Se em uso de mamadeira, certifique-se que ele não está engolindo ar. Veja se o furo do bico não está muito grande, e mantenha a mamadeira sempre bem levantada, com o bico totalmente preenchido de leite. Procure os bicos anatômicos e elaborados exatamente para diminuir a entrada de ar enquanto a criança mama.

  • O pediatra pode receitar uma medicação (gotas de dimeticona ou simeticona) para ajudar o bebê a aliviar o acúmulo de gás na barriguinha. Atenção! Funchicória, um fitoterápico em pó feito a partir do funcho ou erva-doce, foi proibido pelo governo, pois sua segurança e eficácia não foram comprovadas. Fale sempre com o médico antes de usar qualquer substância para a criança, mesmo que seja só molhar a chupeta;

  • Envolva uma toalha em uma bolsa de água quente e coloque na barriga do bebê. Cuidado para não queimar!

 

Cuide bem de quem você ama!

 

 

Fonte

Como a dieta da mãe pode afetar as cólicas do bebê lactente. Escrito por Nathalie Ayres. Publicado em 13/06/2013. http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/16440-como-a-dieta-da-mae-pode-afetar-as-colicas-do-bebe-lactente

Como lidar com as cólicas do bebê. Pediatra Dr. Jorge Ismael Huberman . Publicado em 11/09/2009.

Tua Saúde. Escrito pela pediatra Beatriz Beltrame. http://www.tuasaude.com/como-combater-as-colicas-do-bebe/

Cólica no bebê. Escrito para o BabyCenter Brasil e aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil. http://brasil.babycenter.com/a1500163/c%C3%B3lica-no-beb%C3%AA#section6

 

Editado por Thaís de Albuquerque

Graduanda de Medicina da UFF

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