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A alimentação da mãe influencia no leite?

Sem sombra de dúvidas! Tudo o que a mamãe ingere passa para o leite materno.

 

Em um primeiro momento, não é preciso deixar de comer algum alimento, apenas uma alimentação natural e saudável. Mas, alguns componentes da alimentação materna podem passar para o leite, assim como alguns medicamentos, drogas e toxinas. Seu bebê é único, então sempre há uma possibilidade do seu príncipe ou de sua princesa apresentar alguma sensibilidade às substâncias de algum alimento.

 

Quais alimentos que podem afetar o leite materno?

 

Hummm... o chocolate 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pode comer chocolate? Pode, mas sem exageros e as mamães devem sempre ficar atentas para possíveis efeitos negativos no comportamento do bebê.

 

Teobromina, é uma substância presente no chocolate que pode provocar irritabilidade e diarreia no bebê se quantidades elevadas forem consumidas pela mãe.  

 

Se em excesso

Bebê com irritabilidade e diarreia

 

E de bebida? Cafés, chás e refrigerantes 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se a mamãe consumir café, chás, mate e refrigerante tipo cola em excesso, podem causar irritabilidade e padrão deficiente de sono no bebê.

 

Mas se ele não tiver o sono alterado pelo consumo de café da mãe, existem outros bons motivos para não exagerar no consumo de cafeína. Nos primeiros meses de vida, a exaustão é grande e cada minuto de sono é valioso. Se a mãe utiliza o café para se manter acordada, pode ser que ela perca a oportunidade de descansar enquanto o bebê dorme a tarde. Além disso, a cafeína tem efeito diurético (aumenta a eliminação de água e sódio pela urina) e durante a amamentação a hidratação adequada é essencial para uma boa produção de leite.

 

Se em excesso

Bebê com irritabilidade e padrão deficiente de sono no bebê

Mamãe perde tempo de descanso e desfavorece a hidratação o que prejudica a produção de leite

 

Bebidas alcoólicas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os efeitos nocivos do consumo álcool são mais estudados durante a gestação, mas já foi identificado que durante a amamentação pode reduzir a produção de leite; o etanol passa no leite materno nas mesmas concentrações presentes no sangue da mãe e quando comparados aos adultos, o recém nascidos tem a metade da capacidade de metabolizar, ou seja, eliminar o etanol de seu corpo. Como não existem recomendações especiais para mães que amamentam, é bom evitar qualquer tipo de bebida alcoólica durante esta fase de extrema importância para a saúde do bebê. 

 

Evitar consumir bebidas alcoólicas

Diminui a produção de leite, a mesma concentração de etanol no sangue da mãe é passada para o leite, o recém nascidos tem a metade da capacidade eliminar o etanol de seu corpo

 

Leite e derivados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O bebê pode apresentar tanto alergia a proteína do leite de vaca e seus derivados quanto intolerância à lactose.

 

  • Intolerância à lactose

Os lacticínios consumidos pela mãe passa pelo leite e essas proteínas que podem causar alergias no bebê, pois seu sistema digestivo não é capaz de digerir tais substâncias e seu sistema imunológico entende que essa proteína é um agressor ao organismo.

 

  • Alergia

O que é lactose? Um carboidrato do leite de vaca formado pela ligação da galactose com a glicose, como se fossem duas peças de quebra cabeça encaixadas.

 

O que é lactase? Uma enzima de digere a lactose que também é passada no leite materno. Seria a tesoura que corta essa ligação galactose com a glicose e desfaz essa união. Isso é importante porque a lactose não é digerida as peças estão unidas, mas são separadas pela enzima, aí sim o organismo consegue reabsorver.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na intolerância à lactose, o bebê não tem ou produz pouca lactase.

 

No bebê amamentado, tanto a intolerância como a alergia ao leite de vaca podem causar sintomas parecidos como sangue nas fezes, diarreia, cólicas, assaduras e choro intenso. Na alergia, a pele e o sistema respiratório também podem ser afetados e o grau de alergia pode variar de imediato e grave até uma forma mais crônica e branda de alergia.  

 

Fique de olho nos sinais e sintomas do seu bebê

Sangue nas fezes, diarreia, cólicas, assaduras e choro intenso, alterações na pele, sistema respiratório afetado

 

Oleaginosas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é? Nozes, castanhas, amêndoas, amendoim, pistache, amendoim.

Oleaginosas consumidas pela mãe podem levar algumas crianças a desenvolverem hipersensibilidades ou alergias.

 

Aditivos alimentares

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que são? São substâncias adicionadas aos alimentos na fase de processamento para aumentar o seu período de vida de prateleira ou melhorar o seu paladar e apresentação. Existem muitos tipos de aditivos alimentares, nomeadamente, corantes, conservantes, adoçantes, antioxidantes, emulsionantes e potenciadores de sabor.

 

Sabe-se que corante artificial tartrazina (FD&C amarelo#5), sulfitos e glutamato monossódico são causadores de reações alérgicas. A tartrazina pode ser encontrada em produtos industrializados como sucos, gelatinas e balas enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos produtos salgados como temperos industrializados. Já os sulfitos são usados como preservativos em alimentos como frutas desidratadas, vinhos e sucos industrializados. 

 

Não é recomendado excluir um alimento da alimentação se o bebê não apresenta sinal ou sintoma. A retirada de um grupo de alimento da dieta sem orientação profissional pode causar desequilíbrio na qualidade nutricional do leite. Além disso, pode potencializar o aparecimento de alergias alimentares.

Muitas mães acreditam que ao excluir da dieta alimentos potencialmente alergênicos como, leite de vaca, trigo, amendoim, soja, ovo e milho, previnem o aparecimento de alergias alimentares no bebê. Estudos mostram que o efeito pode ser oposto e em alguns casos predispor a criança a alergias no futuro. Mães que consomem alimentos potencialmente alergênicos transferem anticorpos para seu filho através do leite materno, tornando-os mais resistentes a alergias alimentares. 

 

Não retire alimentos da dieta sem recomendação de nutricionista ou nutrólogo (médico que estuda o comportamento alimentar). Mas se parei de consumir um alimento eu não estaria impedindo que ele passasse pelo leite e estaria protegendo meu bebê? Seu pensamento é lógico mas não está correto! Porque você, mamãe, produz anticorpos contra os componentes desses alimentos que ingere, e os anticorpos passam pelo leite e ajudam na defesa de seus filhos, que terão menor chances de desenvolver alergias no futuro.

 

Se você acha que algum alimento pode estar perturbando o bem estar do seu bebê, pode-se retirar o alimento suspeito e observar a reação do bebê. E assim que possível, procurar um profissional capacitado, médico ou nutricionista, para identificar as verdadeiras causas do problema.

 

O que devo comer agora que estou amamentando?

Algumas dicas para facilitar a alimentação da mãe que amamenta podem ser comer:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Comer pelo menos 3 frutas por dia

  • Comer legumes e verduras às refeições

  • Comer peixe cozido em uma das refeições

    • Pelo menos 3 frutas por dia;

    • Legumes e verduras ao almoço e jantar;

    • Peixe bem cozido em uma das refeições principais, como o jantar;

    • Arroz, massa ou batata nas refeições principais (menos de metade do prato);

    • 3 doses de lacticínios em um dia, como 1 copo de leite, 1 fatia de queijo minas e 1 iogurte, por exemplo;

    • Pequenas quantidades de alimentos com carboidratos aos lanches, como 30 g de cereais, 1 pão integral, 1 pão de centeio ou 2 torradas, por exemplo.

 

Cultive hábitos saudáveis de alimentação que procurou ter durante a gravidez. Mantenha uma dieta rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, e alimentos que sejam boas fontes de proteínas, cálcio e ferro.

 

O consumo de gorduras saudáveis é benéfico para o bebê, como abacate, azeite, castanhas, sementes e peixes gordurosos como o salmão. 

 

Evite as gorduras saturadas (frituras, manteiga, gordura vegetal). 

 

Amamentar pode dar mais fome, então tenha o hábito de comer um pequeno lanche nutritivo, como uma vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo entre as mamadas, a fim de manter a fome sob controle e seus níveis de energia mais altos. 

 

Preciso tomar mais água que o normal?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mantenha-se bem hidratada. Os hormônios envolvidos na amamentação provocam a sensação de sede. Quando for se posicionar para amamentar, já leve com você um copo ou uma garrafinha de água. 

Se sua urina estiver bem clara, é um bom sinal de que você está tomando uma quantidade adequada de líquidos. 

 

Preciso continuar tomando vitamina?

Converse com seu ginecologista/obstetra para saber se deve continuar tomando a vitamina pré-natal.

Você também pode pedir a orientação do pediatra do seu filho. Muitas vitaminas pré-natais já são preparadas para cobrir também o período da amamentação. Mas lembre-se de que a vitamina não substitui uma alimentação rica e variada. 

 

Posso começar a fazer regime enquanto amamento?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não é recomendável começar a fazer dieta enquanto o bebê tem menos de 2 meses. O melhor é perder peso aos poucos, através de uma alimentação saudável combinada a uma rotina de exercícios físicos. 

 

A perda rápida de peso (mais de 1 quilo por semana) pode até representar um risco ao bebê, porque às vezes leva à liberação de toxinas normalmente armazenadas na gordura do corpo para o sangue da mãe, elevando a quantidade dessas substâncias presentes no leite.

 

A amamentação por si só já ajuda a queimar a gordura da gravidez, por usá-la na produção do leite. Fazer um regime radical, com calorias reduzidas, pode acabar com sua energia e afetar sua produção de leite. 

 

Conte que você vai levar de dez meses a um ano para voltar à forma de antes da gravidez. Se mesmo assim decidir moderar um pouco na alimentação, espere pelo menos o bebê completar 2 meses. 

 

Fontes

 

Editado por Thaís de Albuquerque

Graduanda de Medicina da UFF

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