

Bebês com hipersensibilidade ao leite (APVL), como as mães devem lidar?
Inicialmente é necessário diferenciar a hipersensibilidade ao leite da intolerância a lactose.
Hipersensibilidade ao leite x Intolerância a lactose
A hipersensibilidade é referente as proteínas do alimento, enquanto a intolerância é ao açúcar. A alergia tem diversas manifestações clínicas, como urticárias, angioedema (inchaço de lábios, pálpebras, e outras regiões), chiado no peito, e até algumas reações alérgicas mais graves. Já na intolerância o mais comum é a apresentação de sintomas intestinas, como distenção abdominal e diarréia.
A mãe deve continuar amamentando seu filho?
O aleitamento materno continua sendo a melhor opção para a criança. Já é provado que a amamentação exclusiva até o 6º mês e a inclusão tardia ao leite de vaca previne o desenvolvimento de dermatites e a evolução da hipersensibilidade.
Quais os cuidados?
No caso da criança portadora de alergia qualquer tipo exposição ao leite de vaca, seja contato oral, respiratório, toque, medicamentos, ingestão ou qualquer tipo de contato a fará desenvolver os sintomas. Nesse caso a mãe necessita passar por um acompanhamento médico e nutricional para evitar que passe através do seu leite as proteínas que causam a alergia ao bebê, ficando assim a mãe restrita a ingerir ou ter contato com qualquer alimento ou substância que contenham traços de leite. Para um cuidado efetivo recomendamos sempre a busca por profissionais de saúde capacitados para o caso, como atendimento com nutricionista, alergista, e o pediatra do bebê regularmente.
Editado por Yanna Daflon
Graduanda de Enfermagem da UFV